O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil apresentaram um relatório, na manhã desta segunda-feira, indicando 42 áreas de risco em sete municípios. Eles vistoriaram as cidades de Serrinha, Senador Georgino Avelino, Extremoz, Upanema, Nova Cruz, Afonso Bezerra e Porto do Mangue, com o objetivo de impedir catástrofes com as chuvas.
Após o mapeamento, a Defesa Civil passará a atuar na prevenção, capacitando as comunidades para a percepção de riscos. Para isso, serão implantados projetos educativos, visando à minimização de vulnerabilidades sociais.
“Na prática percebemos a existência de várias ocupações irregulares de solo urbano e um total descumprimento das diretrizes básicas que possam minimizar ou evitar a realização de catástrofes. Essas áreas citadas no relatório são conhecidas pelos técnicos do sistema de Defesa Civil como áreas de risco iminente de desastres ou simplesmente áreas de risco”, disse o tenente-coronel Josenildo Acioli, coordenador da Defesa Civil Estadual.
Ele informou que foi observado que, de uma maneira geral, a sociedade está orientada a esperar que o desastre aconteça, e então se mobilizar para os momentos de resposta e reconstrução.
“Portanto, temos que incentivar ações de transformação cultural e percepção de riscos de desastres que visem antecipar os órgãos públicos e própria população a dar uma resposta eficiente a este tipo de acontecimento. Precisamos trabalhar na percepção de riscos como foco chave na construção de comunidades mais seguras”, completou Acioli.
