Encerrado no último dia 17, a VII edição do Salão de Iniciação Científica da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), desenvolvido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg), apresentou à comunidade acadêmica e ao público em geral centenas de trabalhos desenvolvidos pelos alunos da instituição, grande parte deles desconhecidos até mesmo por aqueles que fazem parte da Universidade. Entre eles um projeto que tem como objetivo entender o ecossistema e a evolução do bioma na região Nordeste.
Intitulada "Revisão Sistemática dos Cingulados Quartenários do Lajedo de Soledade e as Novas Ocorrências de Pampatheriidade no estado do Rio Grande do Norte", a pesquisa foi uma das vencedoras do Salão de Iniciação Científica, obtendo o primeiro lugar na categoria "Ciências da Vida".
O trabalho, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é fruto de um intenso processo de pesquisa, desenvolvida pela estudante Shaline Elaide, sob orientação do professor Kleberson Porpino.
"No período Pextoseno, há 50 mil anos, habitavam o Nordeste mamíferos, tartarugas gigantes, em abundância, sendo que muitas espécies não se conhece o parentesco, porque ocorreu em certas regiões. A intenção do projeto é justamente delinear as espécies, descobri o parentesco, e identificar porque elas ocorrem em umas regiões e outras não", explica o docente Kleberson Porpino
Iniciado há dois anos, o trabalho possibilitou que coleções científicas do Rio Grande do Norte, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Argentina fossem visitadas pelos pesquisadores.
O trabalho, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é fruto de um intenso processo de pesquisa, desenvolvida pela estudante Shaline Elaide, sob orientação do professor Kleberson Porpino.
"No período Pextoseno, há 50 mil anos, habitavam o Nordeste mamíferos, tartarugas gigantes, em abundância, sendo que muitas espécies não se conhece o parentesco, porque ocorreu em certas regiões. A intenção do projeto é justamente delinear as espécies, descobri o parentesco, e identificar porque elas ocorrem em umas regiões e outras não", explica o docente Kleberson Porpino
Iniciado há dois anos, o trabalho possibilitou que coleções científicas do Rio Grande do Norte, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Argentina fossem visitadas pelos pesquisadores.
"Foi possível confirmar a ocorrência do gênero de tartarugas gigantes no Nordeste brasileiro. Esse gênero não tinha ocorrência do Brasil. A pesquisa também tem mostrado a utilidade da histologia (estudo dos tecidos biológicos) para a identificação de espécies, que é uma coisa pouco explorada", pontua o professor Kleberson Porpino.
Em fase de conclusão, "Revisão Sistemática dos Cingulados Quartenários do Lajedo de Soledade e as Novas Ocorrências de Pampatheriidade no Estado do Rio Grande do Norte" já recebeu ao longo de sua realização aproximadamente R$ 17 mil em investimentos, tendo contado com a parceria de instituições como a Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal do Rio de Janeiro, e a Universidade Federal do RN, além do Museu de Ciências Naturais de Buenos Aires.
