sábado, 22 de dezembro de 2012

Município tem registrado constantes abalos sísmicos

 
Cidade de Pedra registrou abalo sísmico de 3.5 graus na escala Richter

Novos tremores de terra foram registrados nesta sexta-feira (21) no município de Pedra Preta. O mais forte, segundo o Departamento de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), apresentou magnitude de 3.5 graus na escala Richter, considerado moderado.
Os tremores foram sentidos por moradores. De acordo com relatos de populares, os tremores balançaram as casas e prédios públicos do município, que tem registrado pequenos abalos com frequência nas últimas semanas.
O primeiro tremor ocorreu às 9h20 e o segundo por volta das 9h37. Segundo informações do senhor Miklecio Faustino da Silva (morador de Pedra Preta), o tremor foi muito forte, talvez o mais forte registrado pelo Sismos da UFRN na região.

A magnitude preliminar do evento foi de 3.5 e aconteceu depois de mais de dois anos de atividade sísmica na região, ou seja, mesmo após dois anos a atividade sísmica continua presente na região, que fica próximo de João Câmara.
Os tremores registrados no município de Pedra Preta também foram sentidos na cidade de Jandaíra, que está localizada ao Norte de Pedra Preta.
O último abalo sísmico registrado na cidade de Pedra Preta, antes dos que ocorreram ontem, alcançou 2.4 na escala Richter, que vai até 9 graus e ocorreram no último dia 6 do mês em curso.

A cidade de João Câmara, que na década de 80 se tornou conhecida nacionalmente pelos abalos sísmicos, também voltou a registrar baixa atividade sismológica no mês de novembro. Um novo tremor foi constatado pelo Laboratório de Sismologia da UFRN. O registro foi feito às 21h40 do dia 16 de novembro e atingiu a magnitude 2.8, imperceptível à grande maioria dos moradores do município.
O local, conhecido como região de Samambaia-Lagoa Rachada, foi o mesmo onde a atividade sísmica teve início em 1986 – data do tremor de magnitude 4.6, seguido de outro de 5.1 na Escala Richter, que causou pânico em João Câmara e migração de centenas de residentes à capital potiguar – um marco no registro de abalos sísmicos no país.