O secretário executivo do
Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse na terça-feira
que a redução média da conta de luz a partir do início de 2013 será de 16,7%. De
acordo com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),
Nelson Hubner, esse desconto virá nas contas de março, pois o recolhimento de
alguns desses encargos deixará de ser feito a partir daquele mês. Da redução de
16,7%, sete pontos percentuais virão da diminuição dos encargos setoriais; 4,5
pontos decorrerão da queda das receitas em transmissão; e 5,1 pontos virão da
redução das tarifas de geração.
A queda será menor que os 20,2%
inicialmente planejados pelo governo. Segundo o governo, se todas as companhias
tivessem aderido ao pacote, a contribuição na geração seria de 8,5 pontos. "Essa
diferença se deve às decisões da Cesp, Copel e Cemig", afirmou Zimmermann. As
três empresas que impuseram derrota ao governo federal – as estatais elétricas
de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, respectivamente – alegaram a redução
expressiva do faturamento, estimado em torno de 70%, e o oferecimento de
indenizações aquém do que consideram adequadas para tomar a decisão.