sexta-feira, 8 de abril de 2011

Técnicos da Caern combaterão o mosquito da dengue

Os frequentes registros de casos da dengue no Rio Grande do Norte e no Brasil preocupam os profissionais de saúde pública que mantêm o estado de alerta para prevenir uma epidemia da doença. Atenta ao problema, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) está mobilizando todo o seu corpo técnico para adotar medidas de caráter preventivo nas instalações da empresa e nas residências dos empregados. Além disso, os educadores ambientais da Caern incluirão no trabalho de educação sanitária ações de conscientização quanto à importância de não deixar água parada sem cobertura, mesmo que seja para estoque.
A ação começou na sede da Caern, na Avenida Senador Salgado Filho, onde a empresa mantém uma área de 38 mil metros quadrados, a maior parte composta de espaços não construídos, cobertos por vegetação que protegem o lençol subterrâneo. Nesse local está o Reservatório de Água R-3, responsável pelo abastecimento de vários bairros do centro de Natal. As providências da Caern são voltadas para combate à formação de possíveis criadouros do mosquito aedes aegypti, especialmente agora com a ameaça de uma possível epidemia causada pelo surgimento do vírus tipo "D".
O técnico em Segurança e Medicina do Trabalho da Caern, Álvaro Luiz Bezerra Lopes, informou que os três tipos de vírus causadores da dengue, "A", "B" e "C" só contaminam o indivíduo uma vez, porque geram imunidade. Já no caso do vírus tipo "D", por ser novo e não ter se propagado no Rio Grande do Norte, ninguém está imunizado, motivo para redobrar os cuidados. Os sintomas da doença são os mesmos: febre, manchas na pele, dores no corpo e, no caso do tipo "B", conhecida como hemorrágica, sangramento em diferentes pontos do corpo do paciente. 
O trabalho de prevenção e combate à dengue está sendo coordenado pelas Gerências de Desenvolvimento Humano e de Qualidade da Água e Meio Ambiente da Caern. Os responsáveis pelo funcionamento dos escritórios e unidades administrativas da empresa em todo Estado serão orientados a ficarem atentos e não guardarem água limpa para uso posterior porque as larvas do mosquito se propagam nesses ambientes.