quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Desvio de água em adutoras provoca desabastecimento em cidades do interior

 
A construção de adutoras tem o objetivo específico de atender cidades que dependem de mananciais intermitentes
 
Ao longo de 20 quilômetros da adutora Monsenhor Expedito, entre os municípios de São Pedro e Ielmo Marinho na região agreste, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) registrou por meio de Boletim de Ocorrência, cinco ligações irregulares, que retiravam água potável para particulares em detrimento do atendimento de milhares de pessoas que estão nas cidades precisando do líquido. A fiscalização foi feita em dias alternados de dezembro do ano passado e agora no mês de janeiro pela Regional Natal Norte, responsável pelo abastecimento destas cidades.
 
Além do crime de furto de água, são danificados equipamentos necessários à operação das adutoras que se chamam descargas e ventosas. A construção de adutoras tem o objetivo específico de atender cidades que dependem de mananciais intermitentes. No período da estiagem, elas são fundamentais para levar água potável a regiões que estariam sem condições de atendimento com o esvaziamento ‘dos seus reservatórios.
Infelizmente, muitos proprietários rurais danificam os equipamentos destes sistemas de abastecimento para retirar água potável para atividades como irrigação ou para encher reservatórios privados. A água da adutora recebe tratamento, um processo que exige investimento e atende legislação federal.